Andréa Nascimento
Foi nos idos de 1990 que Andrea Nascimento começou a se aventurar na cozinha. Desde pequena gostava de ver a relação que sua família tinha com a comida, produzida com ingredientes que vinham direto da fonte, no interior. Um experimento aqui outra acolá, lá foi ela abrir seu primeiro negócio, o bistrô Touché, que durante sete anos agitou o Jardim Brasil, na Barra, com crepes e outras criações gastronômicas. Daí em diante não parou mais de pesquisar, de inventar pratos e de investir em novos negócios ligados à comida. Comandou o Crepe Salvador, no Rio Vermelho, até abrir um espaço no Museu de Arte Moderna que comandou até o Solar do Unhão entrar em reforma. Atualmente, duas casas, batizadas de Solar Gastronomia, estão sob o seu comando: no Rio Vermelho e na Graça (Palacete das Artes). Em ambos, assim como em todos os outros que pilotou, a música, a literatura e a cultura em geral, estiveram sempre lado a lado. Seja nos setlists criados pela própria seja na programação artística que mantém nos dois endereços. Autodiadata, Andrea define sua cozinha como afetiva. “Minhas criações são resultado de muita pesquisa e das minhas memórias afetivas. Digamos que seja uma comida contemporânea carregada de referências pessoais”, diz. Com um novo projeto em andamento, prefere não adiantar nada. Por hora, a novidade é o novo cardápio executivo que está nos seus espaços.